top of page

Missão

Centro espírita filantropo de umbanda branca de Omolokô focada principalmente no amor ao próximo, na caridade, no acolhimento fraterno. Trabalhamos com as sete linhas de umbanda e os orixás sincretizados além do povo cigano e o povo de rua, com atendimentos, passes e consultas.

Sobre

Umbanda Branca e Demanda

Está é a 1˚ Umbanda, nascida em 1908 por Zélio de Moraes e o Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Possui outros nomes como: Alabanda (este sendo o primeiro nome da nossa religião); Linha Branca de Umbanda e Demanda; Umbanda Tradicional; Umbanda de Mesa Branca; Umbanda de Cáritas; e Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Sua divulgação basicamente está na Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade/Cabana de Pai Antônio e no livro de Leal de Souza (primeiro livro de Umbanda): O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda. A Umbanda de Zélio tinha como apoio e base os livros de Kardec: “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; “O evangelho segundo o Espiritismo”.

As linhas de trabalho são formadas por: Caboclos, Preto-Velhos e Crianças. Os exus possuem um trabalho secundário, não dando passe nem consulta, apenas descarrego. As Sete Linhas de Umbanda são formadas pela mescla de orixás e santos católicos: Oxalá (Jesus Cristo), Ogum (São Jorge), Xangô (São Jerônimo), Oxóssi (São Sebastião), Iansã (Santa Barbara), Iemanjá (Virgem Maria) e as Almas.

Orixás: Considera que orixá é um título aplicado a espíritos que alcançaram um elevado patamar na hierarquia espiritual. Acredita que existam 126 orixás, distribuídos em 06 linhas espirituais de trabalho. Os altos chefes de cada uma dessas seis linhas recebem o nome de um orixá nagô, embora não sejam entendidos como nas tradições africanas, existindo uma forte vinculação deles aos santos católicos.


Umbanda Kardecista

Talvez a mais antiga das vertentes de Umbanda, pois nasce dentro dos centros espíritas que adoraram partes dos rituais de Umbanda como a manifestação dos guias como pretos-velhos, caboclos e crianças. Temo também a utilização da defumação, utilização de velas, de pontos riscados (não sendo comum na grande maioria), entre outros. É também conhecida por outros nomes: Umbanda de Mesa Branca; Umbanda Branca; e Umbanda de Cáritas.

Nota-se que alguns nomes da 1˚ Umbanda são a mesma desta vertente. Iremos aprofundar o porquê disso em nosso curso.

Nesta vertente não se trabalha com Orixás, Santos Católicos e as Sete Linhas de Umbanda, porém se utilizam de atabaques e os ritos/pontos tradicionais de Umbanda.

Alguns a consideram uma vertente do Espiritismo e não da Umbanda, porém esta vertente segue os fundamentos mães da religião de Umbanda.

Esta vertente usa como base as Obras de Allan Kardec : “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; “O evangelho segundo o Espiritismo”; “O céu e o inferno”; e “A gênese”.

Obs: Quando tinha 13 anos de idade, sai de um terreiro que podemos classifica-lo como Umbandomblé e fui para um templo desta vertente. Foi uma experiência muito interessante e um choque de ritual, mesmo sendo Umbanda.


Umbanda Mirim ou Umbanda Esotérica

Umbanda fundada pelo Caboclo Mirim através de seu médium Benjamin Gonçalves Figueiredo nascida a partir da fundação da Tenda Espírita Mirim em 1924. Por muitos historiadores de Umbanda é reconhecida como a 2˚ Umbanda, após a estrutura de Zélio e das suas 7 Tendas. Com certeza existiam outras Umbandas, porém, infelizmente a história consegue captar parte dos fatos reais.

Curiosamente Benjamim Figueiredo foi desenvolvido por Zélio e a partir disso veio a fundar sua própria Umbanda, que é diferente da de Zélio.

Não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições africanas. Orixás são manifestações de Deus, energias puras.

As Sete Linhas de Umbanda foram estruturadas 2 vezes ao longo do tempo. Atualmente são cultuados os seguintes Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Obaluayê, Oxumaré, Oxum, Iemanjá, Nanã e Omulu.

Os trabalhos são realizados principalmente por Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as) e Crianças. Atualmente outras giras de outras linhas foram incorporadas.


Umbanda Popular

Considerada por muitos a maior vertente não declarada de Umbanda, pois não existe um ponto de nascimento para esse pensamento de Umbanda e sim um agrupamento de terreiros que praticam sua liturgia de forma semelhante. A Umbanda Popular nasce principalmente em dois momentos específicos:

1. Fruto da “Umbandização”(iremos estudar e reavaliar esse termo muito utilizado) das casas de Macumba Carioca;
2. Publicação do livro em 1942: Umbanda e Quimbanda de Lourenço Braga.

Essa vertente também é conhecida por outros nomes: Umbanda Cruzada e Umbanda Mística.

Podemos considerar que é a primeira vertente de Umbanda (antes da Umbanda Omolocô de Tata Tancredo) que tem maior abertura para a cultura afro, pois até então o cenário umbandista estava ligado inconscientemente ao embranquecimento da cultura negra (em nosso curso, vamos apresentar teses e livros que abordam este tema) devido ao grande preconceito da época da polícia e dos governantes.

Podemos notar que na Umbanda Popular temos um ritual formado pelas 4 culturas básicas que formam a Umbanda: Encontra-se um forte sincretismo dos santos católicos com os Orixás, associados a um conjunto de práticas místicas e religiosas de diversas origens adotadas pela população em geral, tais como: rezas, benzimentos, simpatias, uso de cristais, incensos, patuás e ervas para o preparo de banhos de purificação e chás medicinais.

Sobre os Orixás, temos dez: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã e Ibejis. Em alguns lugares também são cultuados mais dois Orixás: Ossaim e Oxumaré.

Nesta Umbanda temos a formação das Sete Linhas de Umbanda, porém em diversos formatos. Alguns seguem a estrutura apresentada por Lourenço Braga, outros por variações das mesmas e outros ainda de outros autores que beberam da Obra de Lourenço.

Nesta Umbanda, as linhas de trabalhos variam muito mas são bem abrangentes: Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as), Marinheiros, Sereias, Ciganos(as), Exus e Pombagiras.

bottom of page